segunda-feira, 30 de abril de 2012

A teconologia da informação e o agronegócio

Nos dias atuais a palavra de ordem nas grandes empresas é investir em tecnologias. Mas que tipo de tecnologia? A ideia é que se façam investimentos em tecnologias que sejam úteis aos negócios, ou seja, que tragam maior lucro para as empresas. Neste sentido, nos últimos anos, em muito se tem falado em tecnologia da informação (TI), que pode ser entendida como o uso inteligente dos recursos da informática (computadores, sistemas, redes, internet) em prol do crescimento, desenvolvimento e perenidade das organizações. Para Silva (2003), a TI pode ser usada para integrar as operações das empresas e entre empresas, gerando agilidade redução de custos operacionais.

Nas pequenas empresas a realidade não é diferente. O que muda? Muda a capacidade que as pequenas empresas têm de se adaptar às novas tecnologias e a disponibilidade de recursos para investir nelas. Isto não quer dizer que a minha pequena empresa não possa se inserir neste contexto.

De acordo com Campos, Medeiros e Sousa Neto (2011), A gestão das MPEs corre riscos contínuos com a falta de orientação empresarial e criação de estratégias. As mudanças em um mundo globalizado trazem adaptações às certas realidades que precisam ser analisadas com competência e conhecimento de específicos. Quando se trata de investimento em tecnologias, o mito do uso do computador chega com muita velocidade as MPEs, como também seus custos ou, melhor dizendo, despesas. São muitos mitos a quebrar quando se refere a esse assunto. São medos que se originam desde a ausência daquele curso de informática que não foi realizado a ausência de uma pessoa com conhecimento técnico na empresa.

Cada vez mais se fala em tecnologia da informação mais acessível a todos. Equipamentos a um preço mais baixo, sistemas de plataforma livre, internet banda larga, redes sociais, computação em nuvem, consumerização da TI, entre outros.

O que as pequenas empresas, mais especificamente, as empresas que fazem parte do trabalho de incubação da Incubadora do Agronegócio de Mossoró – IAGRAM e da Incubadora de Empresas do Agronegócio da Caprinovinocultura do Sertão Cabugi – INEAGRO, irão vivenciar nos próximos meses é a possibilidade de utilizar alguns destes recursos tecnológicos como importante ferramenta de gestão de seus empreendimentos.

A partir da Chamada Pública 01/2011, do Ministério das Comunicações, a IAGRAM/INEAGRO aprovou um projeto que tem como propósito melhorar aspectos da gestão e comercialização de seus produtos a partir de recursos de TI de baixo custo como planilhas de controle e website. A proposta contempla ainda a apresentação e orientação quanto ao uso de estratégias de utilização de alguns recursos de TI para estes grupos, focando nos jovens empreendedores..

Para finalizar, Carr (2009) alerta que a TI não resolve todos os problemas da empresa, mas que as pessoas devem estar atentas às mudanças que são decorrentes de seu uso.
Posteriormente, os temas sistemas de plataforma livre, internet banda larga, redes sociais, computação em nuvem, consumerização da TI serão contemplados.

Referências
CAMPOS, I. M.; MEDEIROS, M. F.; SOUSA NETO, M. V. O uso da TI nas MPE’s de João Pessoa: um diagnóstico da situação atual. Sistemas & Gestão, v. 6, n. 1, 2011.
CARR, Nicholas G. Será que TI é tudo? Repensando o papel da tecnologia da informação. São Paulo: Gente, 2009.
SILVA, Wellington D. F. da. Introdução à gestão da informação. Campinas: Alínea, 2003.


Os negócios sociais representam o futuro do empreendedorismo

No Brasil e no mundo, cresce o interesse de investidores por empresas que combatem a pobreza e outras mazelas com soluções eficientes e lucrativas

Renato Kiyama*
renato@artemisia.ong.br 
 
Editora Globo
Ao longo da história, o enfrentamento de problemas sociais tem sido delegado aos governos, às organizações sociais e às ações filantrópicas. Hoje, porém, observa-se um fenômeno mundial: empreendedores fazendo uso da criatividade para desenvolver soluções lucrativas para os problemas causados pela pobreza global. Esse fenômeno não só atrai o interesse de investidores, executivos e estudiosos, como abre uma janela de oportunidades para aqueles que desejam se aventurar numa carreira antes impensável: a de empreendedor social.

O movimento se baseia na premissa de que as empresas podem ter uma relevância ainda maior para a sociedade, desenvolvendo modelos de negócios que ofertem produtos e serviços acessíveis, a fim de satisfazer às necessidades não atendidas dos 4 bilhões de pobres no mundo. O valor social seria gerado a partir da diminuição da “multa da pobreza” — pessoas de baixa renda, sem acesso ao mercado formal, obrigadas a pagar mais por produtos e serviços de baixa qualidade. O economista indiano Amartya Sen, prêmio Nobel em 1998, afirmou que o verdadeiro desenvolvimento consiste em eliminar as privações que limitam as oportunidades para que as pessoas exerçam sua condição de cidadãs. Essa perspectiva muda a maneira como encaramos a pobreza: em vez de partir para uma visão assistencialista de falta de renda, devemos nos concentrar na ampliação das oportunidades de escolha do indivíduo.

Editora Globo
APOIO PARA A BASE | A partir deste ano, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) passou a investir US$100 milhões por ano em empresas que oferecem soluções para trazer benefícios e qualidade de vida a pessoas que estão na base da pirâmide econômica em países da América Latina e no Caribe
 
Durante 20 anos, acreditou-se que as multinacionais seriam as únicas organizações com competência e recursos para oferecer produtos de maior qualidade e baixo custo para a camada mais pobre. A crença baseava-se, em parte, nos ensinamentos de gurus como C.K. Prahalad e Stuart Hart, especialistas mundiais em negócios para a chamada base da pirâmide. Hoje, no entanto, sabe-se que são as pequenas empresas que detêm o conhecimento e a agilidade para desenvolver inovações para as populações de baixa renda. Casos de sucesso, como os do Grameen Bank, Aravind Eye Care e M-Pesa foram desenvolvidos a partir do trabalho pioneiro de empreendedores perspicazes. A busca por soluções saiu dos departamentos de inovação das multinacionais e passou para as mãos de milhares de empreendedores criativos.

Hoje, um bom empreendedor social tem à sua disposição mais possibilidades. Um relatório elaborado pelo JP Morgan em 2010 estima um potencial de investimentos da ordem de US$ 1 trilhão e oportunidades de lucros de até US$ 667 bilhões durante a próxima década para negócios destinados à população pobre nos setores de saúde, educação, moradia, saneamento e serviços financeiros.

No Brasil, o cenário promete. A população das classes C, D e E, avançou em renda e consumo. Mas ainda há problemas crônicos a serem superados. Dados sobre saúde mostram que 15% da população urbana e mais de 70% da rural não têm instalações sanitárias adequadas e 75% das pessoas dependem exclusivamente do SUS. Apenas 23% da população adulta completou o ensino médio. Este ambiente de economia fortalecida e problemas a serem resolvidos, somado à massa crítica de pessoas talentosas do país, sugere uma perspectiva otimista para o cenário de negócios de alto impacto social.

*Renato Kiyama é coordenador da Aceleradora de Impacto da Artemisia
 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Resultado de seleção dos bolsistas da IAGRAM e INEAGRO

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC), torna público o presente o resultado de seleção de 10 (dez) bolsistas para atuarem na Incubadora do Agronegócio de Mossoró – IAGRAM e na Incubadora Multissetorial de empresas do Sertão do Cabugi – INEAGRO CABUGI. Confira AQUI.

Os candidatos aprovados e voluntários deverão comparecer na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, no período de 30 de abril a 4 de maio de 2012 para assinar o termos de responsabilidade e termo de Compromisso.

E devem portar consigo os documentos abaixo: 

- Cópia do comprovante de residência atualizado
- Cópia do RG 
- Cópia do CPF
- Cópia da cartão da conta corrente (Não pode ser conta poupança ou conta fácil)


Vídeo destaca potencial das energias renováveis no Brasil

Às vésperas da Rio+20, filme reúne depoimentos de especialistas no tema que questionam rumos da política energética do país

por Globo Rural On-line 
 
 
Divulgação/Projeto Agora
(Foto: Divulgação/Projeto Agora)
Às vésperas da Rio+ 20, encontro mundial que terá a geração de energia elétrica como um de seus focos e que pode estabelecer novos parâmetros mundiais de sustentabilidade, um novo filme pretende ampliar o debate sobre a questão da energia elétrica no Brasil.

Lançado pelo Projeto Agora, o vídeo reúne depoimentos de quatro especialistas em energia e sustentabilidade: o ex-ministro e pesquisador da Universidade de São Paulo José Goldemberg; Mário Veiga, da Academia Brasileira de Ciências; Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura; e Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Os depoimentos destacam o potencial das energias renováveis – em especial a biomassa – para o aumento da oferta de energia elétrica no Brasil. Segundo eles, daqui em diante será preciso produzir cada vez mais energia poluindo cada vez menos o ambiente.

Os especialistas são unânimes em afirmar que hoje não existe uma política energética no Brasil. “Temos um problema de planejamento. O governo adotou uma política de preços, uma hipótese simplista. Os leilões como são feitos hoje embaralham as várias fontes de energia,” afirma José Goldemberg.

Para Adriano Pires, o atual modelo de leilões acaba inviabilizando muitos projetos que poderiam ser interessantes para o país. “Não é realista uma fonte de energia eólica competir com gás, com biomassa ou PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Não é realista fazer um leilão que mistura Nordeste, Norte, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Isso é o que a gente precisa discutir de maneira sensata”, diz Pires.

O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com mais de 45% de toda a energia utilizada no país, gerada a partir de fontes renováveis.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

UFERSA prepara Programação Científica EXPOFRUIT 2012


A Feira Internacional de Fruticultura Tropical Irrigada – EXPOFRUIT – que vai para sua 16º edição está programada para acontecer no período de 13 a 15 de junho no Expocenter de Mossoró, localizado no Campus da UFERSA. O evento é multissetorial e congrega cerca de 300 estandes de Empresas de todo o Brasil, além de outros países, o que contribui para a diversidade do seu público.
A EXPOFRUIT é organizada em parceria com Universidade Federal Rural do Semi-Árido, o SEBRAE e o Cômite Executivo de Fruticultura do RN – COEX. Durante a Feira acontece exposição de equipamentos, serviços e novas tecnologias relacionados a questão da fruticultura tropical, além de uma vasta programação.
A programação científica da EXPOFRUIT é de responsabilidade da UFERSA que já começou a definir os cursos que serão oferecidos. A pró-reitora de Extensão e Cultura, coordenadora da programação científica, Ludimilla Serafim, frisa a relevância da feira para a cidade, “É importante que não só a comunidade ufersiana participe do evento, mas toda a população é convidada”, afirma.
Estão previstas dentro da programação científica mini-cursos sobre a cultura do mamão, técnicas de pós-colheita, técnicas para aplicação de defensivos agrícolas, empreendedorismo e negócios, boas práticas de cultivo para frutas tropicais, e georeferenciamento. Também vão ser oferecidas diversas palestras sobre a temática, entre elas já estão confirmadas três: Inovação Tecnológica, Direito Ambiental: Entraves e Desafios e, Oportunidades de Estágio em Agronomia no Exterior.
As inscrições para participar do evento científico darão início na próxima semana e poderão ser efetuadas na sala da PROEC, localizada no prédio do CTARN.

Por Portal UFERSA

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Incubadoras aprovam mais de R$ 1 milhão em projetos

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido, por meio da Incubadora do Agronegócio de Mossoró, foi uma das 152 incubadoras a nível nacional contempladas com recursos do Edital CERNE – Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos, do SEBRAE/ANPROTEC.

O projeto apresentado pela IAGRAM/UFERSA, na categoria Incubadora Nucleadora, contempla outras duas incubadoras: a INEAGRO/UFERSA e o CITECS – Centro de Inovação Tecnológica do Semiárido, pertencente à Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, na categoria Nucleadas. No total, os projetos aprovados totalizam recursos no valor de R$ 1,1 milhão.

O coordenador da IAGRAM, Giorgio Mendes, explica que 50% dos recursos são provenientes das instituições parceiras. “Pelo Edital CERNE estão garantidos R$ 330 mil para a IAGRAM e, R$ 120 mil, para cada uma das incubadoras afiliadas, no caso, a INEAGRO e o CITECS”, afirmou. Ainda segundo Giorgio Mendes os critérios para a aprovação dos projetos foram estritamente técnicos. “Os nossos projetos obedecem às exigências impostas pelo Edital SEBRAE/ANPROTEC”, pontuou.

Com a aprovação, adianta o coordenador da IAGRAM, o próximo passo será a assinatura de Convênio de Cooperação Técnica e Financeira com o SEBRAE/ANPROTEC de sua respectiva Unidade Federativa. Entre os parceiros da IAGRAM para a viabilização do Edital estão: o Ministério das Comunicações, a UFERSA, a UERN, a Fundação de Geração de Emprego e Renda da Prefeitura de Mossoró – FUNGER e, a Fundação Guimarães Duque. O Edital visa dar apoio às incubadoras para se adequarem às normas do modelo CERNE.

O modelo de gestão CERNE – Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos – objetiva criar uma plataforma de soluções, de forma a ampliar a capacidade da incubadora em gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem sucedidos. Com isso, cria-se uma base de referência para que as incubadoras de diferentes áreas e portes possam reduzir o nível de variabilidade na obtenção de sucesso das empresas apoiadas.

O desenvolvimento do modelo CERNE é resultado do esforço empreendido pelo Sistema Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas empresas – SEBRAE e Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores – ANPROTEC em resposta à crescente necessidade do movimento de incubação em ampliar qualitativamente e quantitativamente seus resultados, de forma a ampliar seus resultados para a sociedade.

Programa estimula negócios em bairros residenciais


O Rio Grande do Norte soma 32.234 empreendedores individuais. Grande parte desses profissionais desenvolve negócios em bairros não comerciais. Um exemplo disso é o bairro Abolição, em Mossoró

Programa Empreendedor Individual avança em Mossoró 

Mossoró - O incentivo ao empreendedorismo, provocado, principalmente, pelas recentes mudanças no Simples Nacional, tem encorajado a formalização de centenas de novos negócios em Mossoró, e alavancado o desenvolvimento econômico em bairros tradicionalmente considerados residenciais do município. Dados do Escritório Regional do Sebrae no Oeste apontam que o Abolição é o primeiro na abertura de empreendimentos inseridos no Programa Empreendedor Individual, com 10,37% das 3.114 formalizações realizadas no período de 2009 a março deste ano.

Ao todo foram abertos 326 pequenos negócios nos mais diversos segmentos da economia. Além do Abolição, a lista traz em segundo lugar o bairro Santo Antônio, com 286 formalizações (9,19%), e o Centro, bairro onde foram registrados 270 empreendimentos (8,69%). Informações da Receita Federal compravam que o número de formalizações tem avançado no estado. Hoje, são 32.234 profissionais enquadrados nessa categoria jurídica no Rio Grande do Norte.

“Os avanços do programa Empreendedor Individual no estado trazem perspectivas otimistas de crescimento da nossa economia, ainda mais em locais com baixa densidade de negócios, graças também a esses novos empreendedores. Eles acompanham também as formalizações. Hoje, cerca de 1.500 empresas são formalizadas mensalmente no Rio Grande do Norte”, destaca o diretor superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto.

Ilma Karla de Oliveira é um dos exemplos de novos empreendedores. Para vencer as dificuldades ela apostou nos benefícios do Empreendedor Individual, e abriu uma lanchonete no bairro Abolição III. A ideia, segundo ela, é aproveitar as oportunidades e capacitações ofertadas pelo Sebrae-RN para ampliar o negócio fonte de renda para a família. “Nunca tinha tido nenhum negócio, mas vi na necessidade e nos benefícios do Empreendedor Individual uma oportunidade para garantir renda. Agora penso em crescer através das capacitações”, ressalta.

O panorama das formalizações em Mossoró apresenta outra mudança. Em relação ao tipo de atividade empreendedora desempenhada, o setor de salão de beleza perdeu a liderança no número de negócios abertos, posição ocupada atualmente pelo segmento do comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 12% dos registros. Já o serviço de alimentação aparece na terceira posição.

Pelas novas regras, empresas que têm faturamento bruto anual até R$ 3,6 milhões poderão fazer parte do SuperSimples, sendo o limite de 360 mil para microempresas e 60 mil para Empreendedores Individuais. Antes, os valores eram de 2,4 milhões para pequena empresa, 240 mil para micro e 36 mil para EI. Os valores máximos foram estabelecidos no país pela Lei Complementar 139/11, sancionada pela presidente Dilma Rousseff. 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Professor da UFERSA responde cartas no Globo Rural


Com a participação do Professor Doutor, Elton Lúcio de Araújo, do Departamento de Ciências Vegetais, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido mais uma vez será destaque em rede nacional no programa Globo Rural, da Tevê Globo. Essa é a quarta vez que o professor Elton é convidado para responder cartas dos telespectadores. A equipe do programa, comandada pela repórter Helen Martins, gravou nesta segunda-feira, 16, no município de Baraúna.
Durante as gravações, o professor Elton Araújo, esclareceu dúvidas sobre duas fruteiras: graviola e manga. Os telespectadores queriam informações de como combater pragas comuns existentes nos dois cultivos. A primeira carta, do município de Porto Ferreira, em São Paulo, a agricultura Beatriz Rocha, questiona a presença de pequenos insetos pretos com manchas brancas, na plantação de graviola, que estão prejudicando o desenvolvimento dos frutos na propriedade dela.
O professor Elton esclareceu que a praga é muito comum nas plantações de graviola e que pode ser facilmente controlada. “O soldadinho, como é popularmente conhecido o inseto, infesta as plantas sugando grande parte da seiva do vegetal, o que prejudica o desenvolvimento dos frutos já a partir das flores”, explicou o professor, acrescentando que “quando ocorre de forma mais intensa os frutos escurecem e caem”.
O problema, disse o professor, pode ser facilmente controlado com a aplicação de uma solução a base de detergente neutro e água, seguido por outra aplicação de óleo vegetal e água. “Esse procedimento, que deve ser aplicado em dias alternados, um dia o detergente, no outro o óleo vegetal, vai dificultar a respiração dos insetos levando-os a morte”, frisou.
Com relação ao cultivo de manga, o agricultor Agnaldo da Silveira, do município de Xique-Xique, na Bahia, quis saber como proteger as mangueiras da mosca da fruta. Na carta, ele explica que os frutos ficam infestados de larvas, impossibilitando o consumo.
Segundo o professor há três formas de controlar a praga. “Evitar frutos maduros na planta e no chão; capturar os insetos adultos com armadilhas e utilizar a isca tóxica”, apontou. Elton explicou que a mosca da fruta deposita os ovos no momento em que o fruto começa amadurecer. Ao se transformar em larva se alimenta da polpa da fruta, a tornando inviável para a comercialização e o consumo.
O professor orientou ao telespectador para não deixar frutas infectadas na planta e no solo. “Devemos enterrá-los numa profundidade de 50 centímetros”, orientou. Outra forma de combater a mosca da fruta é a utilização de armadilhas diminuindo a população de insetos adultos. A aplicação de isca tóxica pode ser também alternativa para o controle da praga. “O inseticida a ser utilizado de ser específico para o tipo de fruta”, ressalta. A solução deve ser dissolvida a base de proteína hidrolisada ou melaço de cana a 5%.


Por Portal UFERSA

Curso aborda Elaboração e Gestão de Projetos

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido por meio da IAGRAM - Incubadora do Agronegócio de Mossoró – promove nesta quinta e sexta-feira, 19 e 20, o curso Elaboração e Gestão de Projetos. O curso é voltado para as empresas incubadas da IAGRAM, alunos de graduação vinculados a Empresas Juniores, técnicos de instituições do terceiro setor – ONGs, e funcionários de Instituições Federais  de Ensino Superior gestores de projetos.

O curso, que será ministrado pelo professor, Fernando Porfírio Soares de Oliveira, da UFERSA, vai acontecer no Prédio de Pós-Graduação e Extensão, na Sala de Treinamentos da IAGRAM, no horário das 7:30h às 11:30h e, das 13:30h às 17:30h. No decorrer do dia serão apresentados elementos teóricos e práticos visando favorecer a compreensão de como funciona a estrutura e as ferramentas de elaboração e gestão de projetos.

A intenção é capacitar profissionais e discentes nas áreas de Administração, Engenharia da Computação, Agronomia, Direito e Contábeis. “O curso é importante porque vai discutir como elaborar projetos para captar recursos para empresas, além de como gerir esses projetos de forma eficiente”, explica o Coordenador Executivo da IAGRAM, Giorgio Mendes. Ele ainda afirma que este é apenas o primeiro de uma série de cursos que a Incubadora estará promovendo durante todo o ano.

Serão disponíveis apenas 25 vagas sendo a metade oferecida para as empresas incubadas pela IAGRAM e a outra metade para os alunos e técnicos. As inscrições estão sendo realizadas na sala da IAGRAM, localizada no prédio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Extensão. O curso dará certificação de 20 horas.
Por Portal UFERSA

Estágios de profissionalização: em qual a sua empresa está?

As empresas, em geral, apresentam diferentes níveis de profissionalização. Isso devido aspectos que vão do tempo de vida da organização até as providências provocadas pela concorrência ou qualquer outro fator externo. 

Abaixo, o consultor empresarial José Carlos Ignácio*, sócio-fundador da JCI Acquistion, lista as características de cada estágio:

Estágio primário: são empresas normalmente dirigidas ainda pelo fundador com ou sem a companhia dos herdeiros. Nelas, são facilmente identificadas situações de bipolaridade na qualidade da gestão, pois ao mesmo tempo que existem fundamentos e características como garra, perseverança, soluções criativas e arrojadas, também são comuns deficiências como ausência de controles internos adequados (estoque, contas a pagar...), desvios e perdas por negligência na manutenção dos ativos e passivos.
As falhas citadas acima, somadas à falta de instrumentos básicos de gestão, como fluxo de caixa projetado, apuração de resultado mensal e planilhas de formação de preços de venda precisas, tornam incertos os resultados presentes e futuros. Isto porque as decisões e negociações estarão baseadas mais no feeling do que em dados confiáveis. Ninguém tem dúvidas que qualquer captação de empréstimo junto ao banco da empresa sairá muito mais caro se negociado no dia do saldo negativo ao invés da solução ser buscada com antecedência, por exemplo.
Com relação à gestão de pessoal, as organizações em estágio primário não se baseiam em políticas de RH, sendo as motivações e sanções muito dependentes do sócio gestor e seu humor diário. O resultado disso é a dificuldade em reter os principais talentos, tanto pela pouca competitividade da política salarial como pela falta de perspectivas claras para os funcionários. Treinamentos ocorrem só quando decorrentes de atitudes ou necessidades isoladas.

Estágio intermediário: Os controles internos básicos já existem, normalmente cobertos por um sistema de informática integrado, mas há ainda muita perda decorrente de precariedade na gestão e manutenção dos ativos, tais como cobrança eficiente, compras concentradas, entre outros, e desperdício de oportunidades, como horas extras excessivas e reciclagem desperdiçadas.
Nessas empresas, já aparecem a preocupação com a competitividade comercial e o planejamento econômico financeiro, mas apenas de curto prazo. Fluxo de caixa mensal, orçamento anual e correta precificação, a título de exemplo, já existem e são utilizados para gestão diária e tomada de decisão, mas visualizando um período curto. Em termos práticos, a cúpula da organização pensa, gere e decide operacionalmente, sem nenhum ou com pouquíssimo enfoque no estratégico de médio e longo prazo, o que certamente afetará o seu futuro.
Em termos de RH, há algumas iniciativas que ajudam a preservar o clima motivacional e a reter alguns talentos expoentes, mas muito mais por benefícios e gestão individual sobre os funcionários-chave do que por políticas claras que todos têm conhecimento. Ou seja, o plano de carreira ainda é subjetivo e, portanto, não 100% motivacional. Neste estágio, as principais lideranças (diretores, gerentes e chefias) são pratas da casa, pois a empresa ainda tem muita dificuldade de atrair talentos já formados. Treinamentos são planejados parcialmente e apenas para a parte superior do organograma.

Estágio avançado: já dispõe de planejamento estratégico, instrumentos de gestão e acompanhamento e, principalmente, o capital humano motivado, engajado e adequado às necessidades.
Os controles internos garantem a salvaguarda dos ativos e a eficiência operacional. O planejamento de curto, médio e longo prazo é ajustado graças aos instrumentos de acompanhamento do desempenho e do ambiente externo a empresa.
E a principal diferença: o time está treinado e informado da sua missão individual, da sua equipe e da da empresa. Do ponto de vista prático, todos sabem onde estão, o que deve ser feito e onde querem chegar! Além disso, iniciativas decorrentes de governança corporativa forçam a melhoria de desempenho.
“Independentemente dos pontos acima, uma coisa é certa : o fator decisivo para a profissionalização é a atitude de busca de melhoria contínua, adotada pelo empreendedor ou sócio controlador responsável maior pela gestão. Dele deverão vir os sinais de objetivo, o foco e a persistência, indispensáveis a qualquer processo de mudança”, finaliza José Carlos Ignácio.

*O sócio-fundador da JCI Acquisiton, José Carlos Ignácio, possui bacharelado em Administração de Empresas, MBA e Pós Graduação Latu Sensu. É também palestrante e passou por diversas organizações nacionais e multinacionais. Com seu know-how, já participou de processos de Fusão e Aquisição e de Relacionamento de Sócios em diversas empresas em todo o Brasil.

Por Revista INCorporativa

Construções sustentáveis

Fundado em 1993, o escritório de arquitetura paulistano Studio M+B é especializado em soluções ecológicas para estabelecimentos comerciais

Por Flávia Pinho 
 
Editora Globo
Materiais reciclados ou reutilizados, vegetação farta, iluminação natural e ventilação cruzada são algumas estratégias ecológicas do Studio M+B, empresa que cria soluções arquitetônicas sustentáveis. São projetos mais caros que os convencionais, por isso nem sempre os clientes são receptivos. Para vencer a resistência, o estúdio salienta os benefícios para o meio ambiente e para a saúde dos ocupantes, proporcionados, por exemplo, pela ausência de ar-condicionado. Além disso, os custos são cobertos com o tempo.

“Um projeto desse custa uns 15% a mais, mas é uma diferença que logo se paga”, afirma o arquiteto paulistano Carlos Myra, sócio de Angela Beneton no estúdio paulistano, que destaca as reduções do volume de entulho e da conta de energia elétrica. “Apresentamos essas sugestões a todos os clientes, mesmo àqueles que não têm uma preocupação inicial com a sustentabilidade. Muita gente não pensa nisso por falta de informação”, afirma Myra. A demanda pelo pacote completo ainda é limitada, diz ele, mas cada vez mais clientes — 80% são comerciantes — aceitam pelo menos parte das propostas.

O arquiteto de 46 anos começou a carreira participando da implantação de grifes no Brasil. Abriu o primeiro escritório em 1993 e o reestruturou com a chegada de Ângela, 31, em 2003, mas não tirou os pés do segmento fashion. A maioria dos projetos está neste nicho, com marcas como Invert, Lilla Ka, My Shoes, TVZ, TKTS, Spezzato, Rubinella e Mash. A butique Eden, no bairro de Vila Madalena, em São Paulo, foi a primeira a seguir a cartilha da sustentabilidade de cabo a rabo, como mostram as imagens ao lado.


ECONOMIA > Há dois anos, os projetos de iluminação mesclavam lâmpadas fluorescentes e led. Hoje em dia, o led dá conta do recado. O consumo é menor — economia de 80%, segundo a Eletropaulo — e a durabilidade é maior — 25 mil horas, contra mil horas de uma lâmpada incandescente comum, segundo a Philips.

VINTAGE > Pigmentos naturais, os mesmos que tingem os tecidos orgânicos usados como matéria-prima na loja, foram adaptados para pintar as paredes. Trata-se de um produto artesanal, que proporciona um bonito aspecto envelhecido. Só que é 10% mais caro que as tintas convencionais.

LEVEZA > Projetos modernos aceleram a execução da obra e reduzem o volume de materiais descartados nas caçambas. Para lojas e showrooms, a tendência é aliar estruturas metálicas a blocos cerâmicos.

AR PURO > Um levantamento criterioso do local permite tirar partido das condições naturais, como posição do sol, vento predominante e vegetação. Na loja Eden, vidros móveis substituem a vitrine convencional, favorecendo a ventilação cruzada.

FRESCOR > Paisagismo generoso, jardins suspensos, cortinas de plantas e espelhos d’água cercam o imóvel com uma espécie de cinturão de ar fresco, perceptível do lado de dentro. Funciona como um sistema de climatização natural.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

As incubadoras IAGRAM e INEAGRO oferecem bolsas aos estudantes da UFERSA

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, abre seleção de 10 bolsistas para atuarem no Programa Uso de Ferramentas Tecnológicas e Comunicação para a Gestão e Comercialização Profissional dos Empreendimentos Incubados da IAGRAM – Incubadora do Agronegócio de Mossoró – e da INEAGRO CABUGI – Incubadora Multissetorial de Empresas do Sertão do Cabugi.

O projeto “Uso de Ferramentas Tecnológicas e Comunicação para a Gestão e Comercialização Profissional dos Empreendimentos Incubados tem como objetivo apoiar a profissionalização nas cadeias produtivas da agricultura familiar ampliando as capacidades da juventude no campo através das TIC´s direcionadas à melhorias na gestão e comercialização da produção da agricultura familiar. O projeto é coordenado pelo professor Marcos Fernando Machado de Medeiros, do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais.

As inscrições começam nesta segunda-feira, 16, prosseguido até sexta-feira, 20, no horário das 08h às 11h e das 14h às 17h, na Secretaria da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, para alunos do campus UFERSA Mossoró, e na Coordenação de Extensão de Angicos para alunos UFERSA Angicos. Poderão se inscrever alunos dos cursos de Administração, Agronomia, Engenharia de Produção, Ciências da Computação, Contabilidade, Sistemas de Informação e Ciência e Tecnologia.

Das 10 vagas disponibilizadas pelas incubadoras, 07 são para estudantes do campus de Mossoró e 03 bolsas para alunos do campus Angicos. A bolsa é no valor de R$ 360,00 para uma carga horária de 20h semanais. Confira AQUI o Edital na íntegra e a Ficha de Inscrição.

Fonte: Portal UFERSA

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Curso capacita empresários de Mossoró para gestão com foco nos negócios


Oferecida em Mossoró, a capacitação visa desenvolver competências em vendas e mercados, com base em instrumentos eficazes de comunicação e negociação. O curso é voltado para empreendedores e executivos.
Sandra Monteiro

Mossoró - Empreendedores de pequeno e médio portes que desejam promover melhorias em seus negócios por meio da capacitação profissional têm uma oportunidade. O Sebrae no Rio Grande do Norte está com inscrições abertas para o curso sequencial com foco na área de gestão de negócios. A capacitação “Conquistando Mercados” começa na próxima segunda-feira (16), no Escritório Regional do Oeste, em Mossoró. O curso segue até o dia 11 de maio, e as inscrições podem ser efetuadas no local.


Estruturado em três módulos (Técnicas de vendas, Como vender mais e melhor, e Técnicas para negociações), o curso visa desenvolver no participante competências em vendas e mercados, com base em instrumentos eficazes de comunicação e negociação.
Além de empreendimentos em fase de formalização, a capacitação também se destina a gerentes de vendas e funcionários que exerçam cargos de chefias. A carga horária do curso completo é de 90 horas.



Como parte integrante da capacitação, analistas realizarão, ao final dos três módulos, orientação individual ao empreendedor. Os participantes receberão certificados. Informações a respeito do cursos e demais capacitações realizadas pelo Sebrae podem ser obtidas por meio do 0800 570 0800 ou ainda no telefone (84) 3317-8800.

Empreendedorismo Tropical

Quiosque do Saúde na Fruta em Natal, RN.
O tema é Frutas. As inscrições para o Desafio SEBRAE 2012 abrem hoje (11/04) ao meio-dia e os competidores são convidados a se aventurar no mercado virtual de derivados de frutas tropicais, o que Glenn Cunha – que participou das três últimas edições do Desafio – está fazendo na vida real.  Glenn inaugurou há duas semanas a Saúde na Fruta que é especializada em Shakes, Smoothies (vitaminas feitas com iogurte), e Saladas de frutas. “Sempre quis abrir um negócio. O jogo serviu para me encorajar”, afirmou o empresário que tem um quiosque num shopping de Natal – RN.

Nas duas primeiras participações no jogo, sua equipe, que tem ajudado a administrar a Saúde na Fruta, conseguiu chegar as finais no Desafio Nacional. Para ele, a experiência que adquiriu no jogo tem sido fundamental para o seu empreendimento. Glenn acredita que o jogo serve principalmente para desmistificar a ideia de que abrir um negócio é uma coisa muito difícil. Ele afirma que continuar usando as estratégias que usou nas empresas fictícias do software na versão verdadeira é uma dica de sucesso. “Se deu certo no jogo, por que não vai dar certo na vida real?”, sugere o jovem empreendedor.

Glenn pediu o dinheiro emprestado no banco em que trabalha para comprar a franquia de uma empresa paulista. Segundo o ex-aluno, no jogo, o primeiro trimestre do ano é fraco em vendas. Quando iniciou seu negócio percebeu que, na vida real, o mercado se comporta do mesmo modo. “A gente está usando as mesmas estratégias que usou no jogo”, conta ele, que já iniciou a Saúde na Fruta flexibilizando as formas de pagamento e oferecendo promoções. Ele e seu sócio, Allan Delon, aos 23 anos, já pretendem expandir os negócios para outros shoppings de Natal e de outras cidades no interior do estado até o final de 2013.

As inscrições para o Desafio SEBRAE 2012 estarão abertas do dia 11 de Abril até 18 de Maio. Equipes de no máximo cinco estudantes universitários de instituições públicas ou privadas terão a oportunidade de aprender a gerenciar o dia a dia de uma empresa virtual, concorrendo a iPads, bolsas de estudo, cursos de inovação e uma viagem internacional com tudo pago.  Não perca tempo e monte logo a sua equipe!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Vida múltipla

Cresce o número de profissionais que assumem mais de uma atividade em sua rotina. Veja como mantê-las sem perder o fôlego

Por Camila Mendonça (redacao.vocesa@abril.com.br) 


Crédito: Ilustração:Anderson Marçal
Ter uma segunda ocupação, que ofereça uma fonte alternativa de renda, é um objetivo de muitos profissionais. os últimos anos foram especialmente favoráveis a quem se interessou em fazer esse tipo de manobra de carreira. Com a economia aquecida, surgiram oportunidades de negócio e, na disputa que as empresas travam por profissionais, apareceram oportunidades para que uma pessoa mantenha dois empregos.

A questão, para quem deseja fazer esse movimento, é como conciliar duas (ou mais) atividades e, ainda mais, como obter resultados satisfatórios em todas. Embora a renda complementar sempre esteja entre os objetivos de quem opta pela vida dupla, obter um dinheiro extra à base de muito sacrifício não é necessariamente a fórmula ideal.

"É uma questão de oportunidade de mercado e de busca de satisfação pessoal", diz Bruno Fonseca, gerente da área de petróleo e gás da hays, empresa de recrutamento de São Paulo, que verifica uma disposição maior dos profissionais de arriscar-se a desenvolver projetos diferentes e a sair da zona de conforto.

"Quem tem uma segunda rotina profissional por prazer não se sente sobrecarregado", diz Bruno. outro fator que motiva pessoas a conduzir duas carreiras em paralelo é a falta de confiança no empregador. Com a rotatividade acelerada de pessoas nas organizações, os profissionais buscam formas de se garantir. "muitas vezes, uma pessoa mantém duas profissões ou trabalhos até ter segurança de levar apenas uma lá na frente", diz Patrícia Epperline, presidente da consultoria mariaca, que também menciona a internet como fator que facilita a vida de quem deseja levar vida profissional dupla. "Com esses recursos, dependendo da tarefa é possível tocá-la à distância. Tem gente que nem dorme", conta Patrícia.

O webmaster marcelo maronezi, de 28 anos, é desses que dormem pouco e têm tripla rotina, facilitada pela internet. responsável pelo sistema de e-commerce de uma companhia das 8h às 18h, durante a semana, marcelo também administra, simultaneamente, duas empresas: uma de suporte para usuários de internet e uma rede social criada por ele com um sócio.

O webmaster Marcelo Maronezi, 28 anos: tripla jornada


Há quatro anos, durante o dia, ele tem à sua frente o computador da firma e o pessoal, para resolver pendências dos negócios nos tempos livres. "Até posso deixar meu emprego, mas gosto do que faço", diz ele.

De acordo com Marcelo, o chefe da companhia onde ele atua sabe das empreitadas. "Elas não interferem em meu rendimento", afirma. Para não se ver atropelado pelas tarefas, ele utiliza uma agenda e adota outra estratégia simples: "Os problemas urgentes eu resolvo imediatamente; os que não são podem esperar. Não deixo nada pendente". O trabalho não para mesmo quando ele chega em casa — até entra pela madrugada.

"Ao fim do dia, você se sente vitorioso, um super-herói", afirma. A única dificuldade que Marcelo tem é dormir. "Durmo, em média, três horas por dia. Sei que é pouco, mas, por enquanto, estou bem." A rotina incessante, apesar de organIzada, já lhe causou problemas de saúde. "Tive depressão no ano passado porque achei que não daria conta. É muita coisa para uma cabeça só. Mas, se eu quiser ver benfeito, sou eu que tenho de fazer", diz Marcelo, que se considera multitarefa.


Novos ares
A vida dupla é uma maneira cansativa, porém segura, de experimentar novos caminhos de carreira. É como entrar na piscina pela escada, em vez de mergulhar de cabeça.

O publicitário
Johnny soares,
37 anos: esforço
extra vale a pena


"Em muitos casos, a pessoa sente a necessidade de experimentar novos rumos, mas não quer largar o emprego de uma vez", diz Marshal Raffa, diretor executivo da consultoria Ricardo Xavier de São Paulo.

É o caso do publicitário Johnny Soares, de 37 anos, diretor de planejamento na Fullpack Comunicação. Apesar da agenda atribulada, ele resolveu dar aulas fora do horário comercial. "Fazia tempo que tinha esse interesse."

Desde agosto, ele é professor de pós-graduação em mídias digitais no Senac Rio. Durante a semana, no horário comercial, a rotina do publicitário é repleta de reuniões e projetos para serem acompanhados.

Depois, às terças e quintas, ele encara os alunos. As aulas, muitas vezes, também são dadas aos sábados, das 9h às 18h. Nos horários noturnos "livres" da semana, Johnny prepara as aulas. "O corpo cansa, mas são um cansaço e um sacrifício prazerosos", afirma ele, que, por causa da rotina, deixou os exercícios físicos de lado. "Mas é algo que dá para retomar."

O desejo de continuar na ativa após a aposentadoria pode ser motivo entre os profissionais mais maduros e com mais experiência para manter dupla rotina, afirma Patrícia, da Mariaca. "É comum nesses casos, pois, quando ele parar, o segundo trabalho amenizará o baque da mudança", explica. A preparação para o empreendedorismo faz parte dessa escolha de carreira.

"Quem está pensando em deixar o mercado corporativo e abrir um negócio pode eventualmente apertar a agenda", diz Marcelo Braga, sócio da consultoria Search, de São Paulo. Ter dois trabalhos ou profissões nem sempre dá certo e implica consequências, inicialmente, físicas. Depressão, noites maldormidas e estresse são as mais comuns, avalia Marcelo.

Para a carreira, o duplo caminho pode até prejudicar a primeira jornada, se mal planejado. "É complicado levar essa rotina no longo prazo", alerta Marcelo. "Sem contar que uma vida assim pode acabar com a saúde de qualquer um." Antes de decidir acumular carreiras e trabalhos, os profissionais devem imaginar a rotina que terão, reforça Marshal, da Ricardo Xavier.

"As co branças por resultados e organização serão dobradas. A partir do momento em que se faz essa opção, é preciso ter a consciência de que você terá menos tempo." Para além do tempo e da disposição, há ainda outro fator que pesa: as companhias em que pretende atuar. "Considero difícil uma empresa aceitar essa situação, quando os cargos são parecidos e as organizações são da mesma área", avalia Marcelo, da Search.

Os consultores recomendam cautela a quem quiser deixar claro, para a chefia, que tem uma segunda atividade remunerada. "O melhor é esperar e ver se dá certo", considera Marshal. Ainda que o mercado queira profissionais que saibam administrar diferentes demandas ao mesmo tempo, nem todo mundo segue adiante a rotina multitarefa. "Ter dupla jornada com sucesso é possível, mas somente com prazer e equilíbrio", completa Marshal.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Feira apresenta experiências sustentáveis para a cadeia produtiva

A Brasil Certificado 2012 contará com palestras e exposição de produtos com certificação socioambiental e pretende promover negócios no setor

por Globo Rural On-line
 
O evento conta com palestras e exposição de produtos
 
Editora GloboEntre os dias 10 e 12 de abril de 2012 será realizada em São Paulo a 5ª Edição da Brasil Certificado, com o objetivo de promover práticas que contribuam para tornar a cadeia produtiva mais sustentável.

Organizado pela Imaflora, Amigos da Terra- Amazônia Brasileira, Rede de Agricultura Sustentável, FSC e Rainforest Alliance, e organizada pela WR São Paulo, o evento reúne líderes, formadores de opinião e empresas comprometidas com a certificação socioambiental.

A quinta edição da feira pretende ampliar sua área para pessoas e empresas que trabalham com a certificação, através da nova assinatura Inovação e Sustentabilidade nos Negócios. “Um supermercado que venda produtos certificados ou um banco que utilize a certificação como critério para a concessão de crédito, por exemplo, são partes importantes para a sustentabilidade da cadeia produtiva e, portanto, passam a fazer parte desse novo escopo”, diz Maurício Voivodic, secretário-executivo do Imaflora. Outra novidade será a inclusão de um espaço dedicado à gastronomia, com preparo, ao vivo, de pratos que levam matéria-prima certificada.

A ideia, dizem os organizadores, é mostrar maior diversidade de experiências que contribuam para formar uma cadeia produtiva mais sustentável. Segundo Rita Mazzotti, diretora da WR São Paulo, “trata-se de uma iniciativa importante para o Brasil, que devido à riqueza e diversidade de seus recursos naturais, tem um papel decisivo no mercado mundial de produtos certificados e deve colaborar para a conservação do patrimônio ambiental de todo o globo para futuras gerações”.
 
Serviço
5ª Brasil Certificado
Data: 10 a 12 de abril, das 13h às 20h
Local: Centro de Eventos São Luis - Rua Luis Coelho, 323, São Paulo - SP

Como tirar proveito dos meetups de tecnologia

Oito dicas certeiras para se destacar nos eventos que movimentam o cenário brasileiro de startups


Por Thomaz Gomes 
 
Pontos de referência para as comunidades nacionais de startups, os meetups tornaram-se uma das principais vias de conexão entre empreendedores, investidores e apaixonados pelo mercado de tecnologia. Os eventos têm chamado a atenção devido à sua alta capacidade de estimular o crescimento de redes de negócios. Abaixo, algumas dicas para aproveitar o melhor desses encontros.

Editora Globo
 
MEETUP? O QUE É ISSO? 

Inspirados nos eventos do Vale do Silício, os meetups são encontros de negócios informais. Seu principal objetivo é o fortalecimento de ecossistemas e troca de ideias. Podem também abrigar palestras, debates e pitches. São realizados em bares, espaços de coworking ou qualquer lugar que facilite a circulação dos participantes. 
 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O blog da sua empresa pode ajudar os negócios. Saiba como:

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Quando bem administrado, um blog empresarial pode ser uma boa ferramenta para seu negócio. É isso que defende Tom Searcy, colunista da Inc., com base em sua experiência como blogueiro. Ele conta que, no início, simplesmente escrevia, esperando que algo acontecesse – e não aconteceu. A situação mudou quando Searcy começou a ouvir conselhos de especialistas em mídias sociais e conseguiu transformar sua página em uma oportunidade de negócios.
Em um artigo recente, ele listou cinco dicas para quem deseja manter um blog produtivo:

- Para quem você escreve? Não é possível falar com todo mundo. Searcy afirma que, quando escreve, pensa em um público específico. Qual o tamanho da empresa do leitor, qual sua idade, em qual estágio de desenvolvimento está seu negócio, que desafios ele está enfrentando. É melhor do que tentar escrever para leitores genéricos.

- Fale sobre algo útil. Há pessoas que escrevem sobre si e seus gatos, mas isso não é um blog de negócios. Se a intenção é favorecer sua empresa, você deve responder questões que interessem ao seu público ou apresentar soluções para problemas que eles podem estar enfrentando. Com isso, é possível criar interesse e demonstrar conhecimento.

- Escreva como uma pessoa comum, não como um professor. Um blog não é uma aula, é seu ponto de vista sobre um assunto. O que significa que o texto transmite sua personalidade, história, exemplos e até mesmo sua tolice. As pessoas não se identificam apenas com a informação, elas criam empatia com o autor. Os posts devem ser menos vocábulos da Wikipedia e mais pequenos monólogos, narrados em primeira pessoa.

- Deixe a porta aberta. Oferecer uma maneira por meio da qual o leitor possa se conectar diretamente com você significa dar a ele a chance de conhecê-lo melhor, reunir mais informações e, eventualmente, contratar seus serviços. Não importa qual o seu negócio, se os internautas o enxergam como alguém com quem eles se comunicam e cuja informação é útil, eles vão querer manter contato.

- Compartilhe tudo. Mostre suas ideias, seus pensamentos e suas reflexões. Searcy conta que colocar isso em prática foi difícil, pois seu negócio envolvia vender propriedade intelectual, e ele achava que deixaria de ganhar dinheiro se revelasse suas opiniões. Com o tempo, porém, o colunista percebeu que não há problema em divulgar suas ideias se as pessoas continuam achando que elas são valiosas. Os interessados vão querer saber mais e continuarão pagando por isso. Não é preciso temer a informação gratuita, desde que se crie uma maneira de cobrar daquelas pessoas que pretendem ir além ou precisam de assistência individual.
Por fim, Searcy afirma que blogar é trabalhar, e é preciso encarar a atividade como um investimento. Também é preciso ter em mente que os resultados desse investimento aparecerão a longo prazo. Para os iniciantes, ele indica os primeiros passos:
1. Defina seu público. Escolha dez clientes que representam seu foco e escreva com eles em mente;
2. Escolha 20 problemas comuns e escreva posts de 500 palavras recomendando soluções;
3. Publique dois textos por semana durante dez semanas.
(E, se você sobreviver, repita os passos de 1 a 3)

Cadeias produtivas de Mossoró serão atendidas pelo ALI

Estudo preliminar definiu cinco cadeias produtivas que serão atendidas pelo programa, beneficiando os negócios inseridos nos setores de alimentação, confecção, petróleo e gás, construção civil e eletrometalmecânica
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Sandra Monteiro
 

    ASN-RN
Sandra Murielly esclareceu dúvidas sobre o ALI

 O potencial registrado em cinco arranjos produtivos do setor da indústria na região de Mossoró será o foco de atuação do Programa de Agentes Locais da Inovação (ALI), desenvolvido pelo Sebrae em parceria com o CNPQ, apresentado na noite de terça-feira (3), no auditório do escritório regional do Sebrae no Oeste. Ao todo, 250 micro e pequenos negócios inseridos nos segmentos de alimentação, confecção, petróleo e gás, construção civil e eletrometalmecânica, em Mossoró, serão atendidas e terão a oportunidade de impulsionar o crescimento dos negócios por meio de processos inovadores.

Segundo a gestora do Programa ALI, Sandra Murielly, um estudo preliminar definiu a escolha pelas cinco cadeias produtivas, que são as mais abrangentes e representativas na região. “Precisamos acabar com essa imagem de que, para promover inovação, é necessário aplicar alta tecnologia, que custa caro. Em muitos negócios, uma simples inovação no processo de gestão pode levar a grandes mudanças nos resultados. Este programa trará muitos benefícios para os empresários”.

Durante a palestra de apresentação e sensibilização do ALI intitulada “Inovação como estratégia competitiva”, o consultor sênior do programa na região, Rafael Demétrius, alertou para a necessidade da aplicação de métodos inovadores para a manutenção do empreendimento no mercado competitivo. “Uma empresa ‘Gabriela – eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim’ está fadada ao insucesso. No mercado atual, marcado pela competitividade, as empresas precisam apostar em ações de inovação para avançar”, opina.

Após a adesão ao Programa, os agentes iniciam o agendamento de visitas e desenvolvem um diagnóstico empresarial. Com base neste material será aplicado o radar da inovação, e posteriormente as ferramentas que poderão ser utilizadas para promover as mudanças necessárias no negócio.

No interior do Estado, serão atendidos 500 negócios, abrangendo empreendimentos nas regiões de Mossoró, Vale do Açu e microrregião de Macau. Em todo o Rio Grande do Norte, a estimativa do Sebrae é atender 1,6 mil micro e pequenas empresas. Participaram da palestra o gerente do escritório regional do Oeste, João Vidal, gerente do Escritório Regional do Vale do Açu, Fernando de Sá Leitão, secretário de Desenvolvimento Econômico de Mossoró, Nilson Brasil, e empreendedores das diversas cadeias produtivas no segmento da indústria. 

Por SEBRAE RN

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mossoró quer produzir as frutas para mercado americano

 

Entrar no mercado americano. Esse é o maior desafio dos produtores de fruta do Rio Grande do Norte anunciado pelo presidente do Comitê Executivo de Fruticultura – COEX, Segundo de Paula, durante o lançamento da 16º Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada – EXPOFRUIT 2012. O lançamento, realizado nesta quinta-feira, 29, no Auditório do SEBRAE Mossoró, reuniu além de produtores, autoridades municipais e estaduais. A EXPOFRUIT conta com a parceria da Universidade Federal Rural do Semi-Árido.

 

Na ocasião, o COEX apresentou a campanha publicitária para divulgação da EXPOFRUIT 2012. Criada pela agência Armação Propaganda, as peças da campanha trazem o tema Ganhar é o único resultado quando se aposta na fruticultura, e é inspirada nos cassinos de Las Vegas com muita cor e brilho. “Mossoró produz a melhor fruta do mundo e a EXPOFRUIT é a maior feira de frutas do Brasil”, justificou o publicitário Jenner Tinôco, da Armação Propaganda. O foco da campanha é ampliar a exportação para os Estados Unidos.

 

Para a EXPOFRUIT 2012, que vai acontecer nos dias 13, 14 e 15 de junho, estão sendo esperadas 180 empresas e mais de 60 mil pessoas. Ao todo, serão 320 estandes com produtos e serviços nos mais variados ramos da cadeia produtiva de frutas. De acordo com o presidente do COEX, Segundo de Paula, a cada safra o setor gera divisas na ordem de R$ 180 milhões de dólares. “O melão continua sendo o carro chefe produzindo seis variedades”, frisou Segundo de Paula, acrescentando que 80% da produção é da região de Mossoró.

 

Com relação à edição da EXPOFRUIT 2012 os produtores estão otimistas com um crescimento superior a 30%. “A Feira é uma forma de apoiar e garantir aos produtores melhor comercialização, inclusive, com a exportação”. Segundo de Paula acredita ainda que a qualidade dos frutos produzidos na região é a garantia para a confiabilidade no sucesso da EXPOFRUIT. Ao congregar vários segmentos, “a feira de frutas de Mossoró é a melhor do país”, considerou o superintendente do SEBRAE, Zeca Melo. Uma das novidades, anunciou Zeca Melo, poderá ser o lançamento da aguardente de melão, como mais uma forma de agregar valor a fruta. As pesquisas nesse sentido já estão sendo finalizadas.

 

Para o reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, professor Josivan Barbosa, o sucesso da EXPOFRUIT é graças a contribuição de vários atores que foram responsáveis e ainda são por escreverem a história da fruticultura no Estado. “Quero agradecer ao pioneirismo da MAISA, a Del Monte, a W.G Fruticultura, ao Grupo dos Japoneses, a antiga ESAM e hoje UFERSA, ao SEBRAE, a Prefeitura de Mossoró, ao COEX, enfim, a todos aqueles que direcionaram seu trabalho e o seu conhecimento em prol da fruticultura, em prol do negócio rural”, discursou o reitor Josivan Barbosa.


 Por Portal UFERSA